GABARITO
A VÍRGULA ENTRE AS
ORAÇÕES COORDENADAS
► Use a
vírgula nas orações coordenadas corretamente:
As coordenadas
assindéticas (sem conjunção) separam-se por vírgulas:
● Olhou as árvores, não viu as folhagens.
● Apita o árbitro, abrem-se as cortinas, começa o espetáculo.
● Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
● Ela não era bela, nem elegante, nem culta.
● O menino não se mexeu, e Paulo desejou matá-lo.
● À noite não acabava, e às vezes a miséria se reproduzia.
● Deitara-se cedo, e sonhou.
● Em todo caso repugnava-lhe a idéia de
recuar, e foi andando.
● Tivera a felicidade entre as mãos, e (mas) a deixara fugir.
● Tudo isso é simpático, mas tem seus inconvenientes.
● Sofri muito, porém espero uma recompensa.
• Vá onde quiser, mas fique morando conosco.
● Vá onde quiser, porém fique morando
conosco.
● Vá onde quiser, fique, porém, morando conosco.
● O professor ora brinca, ora fala sério.
● Sônia estudou bastante, portanto fará uma boa prova.
• Não obedece à ordem, é, pois, um rebelde.
● Não falemos alto, porque as crianças estão dormindo.
Existem dois tipos de porquês: o
coordenativo EXPLICATIVO e o subordinativo casual. Antes do
explicativo sempre use a vírgula, pois ele introduz uma oração explicativa
precedida por uma pequena pausa.
Como reconhecer o [porque] explicativo? Toda vez que
você puder substituí-lo pela palavra que ele será
explicativo:
● Não faça isso, (que) porque estamos atrasados.
● Não corra, porque (que) você pode se
maachucar.
Já o porquê que introduz a
oração CAUSAL não pode ser substituído pelo que e, neste caso, a vírgula
é facultativa.
Pois (introduzindo
uma explicação) vem, sempre, após a vírgula que introduz a oração:
A prova era difícil, pois não tínhamos
estudado.
Vírgula após pois (explicativo) só se houver outra oração intercalada na seqüência da
frase:
● Fiz a prova hoje, pois, como você sabia, vou viajar
amanhã.
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