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quarta-feira, 25 de março de 2015

Interpretação e compreensão do texto




PARQUES EM CHAMAS


Saudados por ecologistas como arcas de Noé para o futuro, por serem repositórios de espécies animais e vegetais em extinção acelerada noutras áreas do país, alguns dos 25 parques nacionais do Brasil tiveram, na semana passada, a sua paisagem mutilada pelo fogo. A rigorosa estiagem que acompanha o inverno no Centro-Sul ressecou a vegetação e abriu caminho para que as chamas tragassem 6 dos 33 quilômetros quadrados do Parque Nacional da Tijuca, pegado à cidade do Rio de Janeiro, e convertessem em carvão 10% dos 300 quilômetros quadrados do Parque Nacional do Itatiaia, na divisa de Minas Gerais com o Estado Do Rio de Janeiro. Contido pelos bombeiros já no fim de semana, na Tijuca, e abafado por uma providencial chuva no Itatiaia, na quarta-feira, o fogo pipocou em outro extremo do país. Naquele dia , o incêndio começou no Parque da Serra da Capivara, no sertão do Piauí, calcinado há seis anos pela seca, e avançou pela caatinga, que esconde as pinturas rupestres inscritas na rocha, há pelo menos 31.500 anos, pelo homem brasileiro pré-histórico. 

1)O autor justifica o fato de os ecologistas referirem-se aos parques nacionais como “arcas de Noé para o futuro” da seguinte maneira:

a) Porque são áreas preservadas da caça e pesca indiscriminadas;
b) Porque ocupam espaços administrativamente delimitados pelo o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal;
c) Porque espécies animais e vegetais que estão se extinguindo em outras regiões têm preservada sua sobrevivência nesses parques; 
d) Porque há agentes florestais incumbidos de zelar pelos animais e vegetais dos parques;
e) Porque nesses parques colecionam-se casais de espécies animais e vegetais em extinção noutras áreas. 

2. A respeito dos incêndios referidos pelo autor, depreende-se do texto que:

a) Embora tivessem ameaçado espécies animais e vegetais raras, apresentaram um lado positivo: aumentaram a produção de carvão;
b) Foram provocados pela rigorosa estiagem do inverno, no Centro-Sul, e pela seca prolongada no sertão nordestino; 
c) Não foram debelados por providenciais chuvas que eventualmente vieram a cair sobre os parques;
d) Não foram combatidos com presteza e eficiência pelos bombeiros;
e) Destruíram parte da flora e fauna das reservas, desfigurando sua paisagem. 

3. Depreende-se que o autor do texto, em relação ao fato descrito, manifesta:

a) Descaso;
b) Hesitação;
c) Desesperança;
d) Pesar;
e) Indiferença;

4. Aponte a única conclusão que é estrita e licitamente dedutível do texto:

a) As chamas serviram para mostrar a precária situação dos parques brasileiros;
b) Devem ser tomadas providências para dotar os parques de meios para se protegerem dos incêndios;
c) Devem ser desencadeadas campanhas para conscientizar a população de como evitar incêndio nos parques;
d) Parte da culpa dos incêndios cabe às autoridades responsáveis pelas reservas e parques;
e) O incêndio no Parque da Serra da Capivara ameaçou valioso patrimônio histórico e antropológico. 



Você pode assistir à aula de resolução destas questões aqui.

Gabarito



Lembrete:
Compreensão (informação que está no texto)
Segundo o texto...
O autor / narrador do texto diz que...
O texto informa que..
No texto...
O autor demonstra que...

Interpretação (informação que está fora (além) do texto)
Depreende-se que...
Infere-se que...
Conclui-se que...
O texto permite deduzir que...
A partir do texto, é possível subentender que...
Qual a intenção do autor quando afirma que...

Exemplo: Maria caminha cabisbaixa.
a)Segundo o texto, Maria está triste. ERRADO - O texto não diz que Maria está triste.
b) Infere-se do texto que Maria está triste. CERTO - Podemos deduzir que quem anda cabisbaixa esteja chateada, triste com alguma coisa.


Questão 1:
Alternativa c. Questão de compreensão.

Questão 2:
Alternativa e. Questão de interpretação.

Questão 3:
Alternativa d. Esta é uma questão de interpretação. Veja, no primeiro parágrafo, que o autor menciona “...ver paisagem mutilada pelo fogo.” (mutilada = adjetivo = juízo de valor)

Questão 4:

Alternativa b. Esta é uma questão de interpretação, já que pede uma conclusão deduzida do texto.

Língua Portuguesa: o que cai no ENEM?


Encontrei um material muito bom no site Conversa de Português (site aqui)


 
O  Exame  Nacional do Ensino  Médio acontecerá  nos  dias  8 e 9 de  novembro; faltam, portanto, poucos  meses! O período de  inscrições  terminou e agora  o candidato  precisa  se preocupar com algo fundamental para o seu sucesso no Exame: o  que estudar  para  cada  disciplina! Quais  são as competências e  habilidades exigida  na prova de  Linguagens  e Códigos? Quais são  os  pontos  mais  recorrentes nas   questões de  Língua  Portuguesa e  Literatura  Brasileira?
Em  junho de  2012,  publicamos  aqui as  competências e  habilidades referentes ao  que  se  espera do candidato durante  a  prova de  Linguagens, Códigos e  suas  Tecnologias (grande área da disciplina Língua Portuguesa, de acordo com o  previsto na Lei de  Diretrizes e Bases da  Educação Nacional).  Veja  algumas delas:
Competência de área 5 – Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção.
Competência de área 8 – Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
De acordo com  uma  matéria  publicada pelo  site  Universia em  16 de  abril de  2012, os assuntos  que  mais aparecem  na prova de  Língua Portuguesa são: interpretação de texto,  Modernismo,  Gramática, Variação linguística e  Funções da linguagem.  Nós conferimos as várias  provas do ENEM! Veja  abaixo nossa  análise  sobre a recorrência desses  pontos e a resolução de  uma questão  relativa a cada um deles.

Interpretação de texto 

Ao contrário do que muita  gente pensa,  interpretar um texto   não tem   nada a  ver com opinar sobre o texto  ou – o  que  é  pior –adivinhar o  que  o  autor quis dizer!  Uma  boa leitura  interpretativa está relacionada ao  que, de fato, está expresso no texto   e ao contexto de  sua produção. Devemos  pensar sobre  os  seguintes aspectos:
  • Contexto histórico-literário. Considere a  escola   literária (Se  o texto dado  for literário,  obviamente!).
  • Gêneros  textuais e  modalidades  discursivas. Cada  Gênero textual tem a  sua estrutura e  perceber  isso  influencia a leitura e o entendimento do texto.
  • Vocabulário utilizado. Aqui cabe  observar se o texto é predominantemente denotativo ou  conotativo; isto é, a escrita é objetiva ou  predominam  expressões  que remetem  a  diversos  significados?

(ENEM  2013)
Texto I
Andaram  na  praia,  quando saímos, oito  ou dez deles; e daí a  pouco,  começaram a vir mais. E parece-me que viriam, este dia,  à  praia, quatrocentos ou  quatrocentos e  cinquenta. Alguns deles traziam arcos e flechas, que  todos   trocaram por carapuças ou  por  qualquer coisa que lhes davam. […] Andavam todos tão  bem-dispostos, tão  bem feitos e galantes com  suas tinturas que muito agradavam.
(CASTRO, s.  A carta de Pero Vaz de  Caminha. São Paulo:  L&PM, 1996. (fragmento))
Texto  II



(PORTINARI. Descobrimento do Brasil.  1956. Óleo sobre tela. 199X169 cm.
Pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro, a  carta de  Pero Vaz de Caminha e  a obra de Portinari retratam a chegada dos portugueses ao Brasil. Da leitura dos  textos, constata-se que
(A) a carta de Pero Vaz de Caminha representa  uma das  primeiras  manifestações artísticas dos  portugueses  em  terras  brasileiras e preocupa-se apenas  com a  estética literária.
(B) a tela de  Portinari  retrata  indígenas  nus com corpos  pintados, cuja  grande satisfação  é a afirmação da arte acadêmica brasileira e a contestação de  uma linguagem  moderna.
(C) a carta,  com testemunho  histórico-político, mostra o  olhar do colonizador sobre a gente da terra, e a pintura destaca, em  primeiro plano a inquietação dos  nativos.
(D) as duas produções, embora  usem linguagem diferentes — verbal e  não verbal—, cumprem  a mesma função social e artística.
(E) a pintura e a carta de Pero  Vaz de  Caminha são manifestações de  grupos  étnicos  diferentes, produzidas  em  um mesmo  momento histórico, retratando a colonização.
Gabarito e comentário: LETRA C.  Esta  é  uma questão interpretativa que  não exige  muito  do candidato. Os  dois textos apresentam  os  pontos de vista do  colonizador e  do  colonizado. O primeiro descreve , em  primeira  pessoa, o  momento do desembarque dos  navegadores portugueses no  litoral brasileiro;  o  segundo  sugere a reação dos  indígenas  ao verem a  aproximação das  naus. Note a  expressão  corporal dos  indivíduos retratados   no  texto II: de   frente  para o  mar e apontando  para os  navios.

Modernismo

De  1998 a  2013, o ENEM  conteve cerca de  30 questões  referentes  a este movimento literário  e  não estamos contando as  outras disciplinas,  que também utilizam textos de autores como Carlos  D. de  Andrade e  João Cabral de Melo Neto.  Por que  a preferência da banca  por esse  período de nossa  literatura?  O  Modernismo surgiu como   um movimento de oposição a escolas   literárias  como  o Romantismo, o  Parnasianismo e o Simbolismo;  portanto, para  seu entendimento,  é  necessário conhecer  seus antecedentes  literários e  observar  características estéticas e  temas propostos. Você  pode conferir as questões de  98 a  2012  neste  link (Será aberta  a  nossa  pasta do OneDrive).
(ENEM 2000)

“Poética”, de Manuel Bandeira, é quase um manifesto do movimento modernista brasileiro de 1922. No poema, o autor elabora críticas e propostas que representam o pensamento estético predominante na época.
Poética
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e
[manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o
[cunho vernáculo de um vocábulo
Abaixo os puristas
[…]
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
(BANDEIRA, Manuel. Poesia Completa e Prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1974)
Com base na leitura do poema, podemos afirmar corretamente que o poeta:
(A) critica o lirismo louco do movimento modernista.
(B) critica todo e qualquer lirismo na literatura.
(C) propõe o retorno ao lirismo do movimento clássico.
(D) propõe o retorno ao lirismo do movimento romântico.
(E) propõe a criação de um novo lirismo.
Gabarito e comentário:  LETRA E. O Modernismo  propunha experimentação estética, a exemplo do que fora feito durante as  Vanguardas Europeias. “Lirismo comedido” e “lirismo funcionário  público” remetem à quebra de paradigmas na elaboração do texto poético. 

Gramática

Gramática  é um termo genérico para  fazer  referência  àquilo  que  aparece nos editais como norma culta da língua  portuguesa: fonética,  morfologia, sintaxe e semântica.  Tradicionalmente, o  Exame não privilegia questões  como  classificação de  orações  ou abordagens  semelhantes, mas veja  abaixo o  que  aconteceu na  prova de  2013: 
(ENEM 2013)
Mafalda2013
Nessa  charge,  o recurso morfossintático que  colabora para o efeito de  humor está indicado pelo
(A) emprego de  uma oração adversativa, que  orienta  para a  quebra de  expectativa no final.
(B) uso de  conjunção aditiva, que  cria  uma relação de  causa e efeito entre as  ações.
(C) retomada do substantivo “mãe”, que desfaz a ambiguidade dos sentidos a ele atribuídos.
(D) utilização da forma pronominal “la”, que reflete um tratamento formal em relação à mãe.
(E) repetição da forma  verbal “é”, que  reforça a relação de adição existente entre as  orações.
Gabarito e comentário: LETRA A. O  enunciado expõe  a importância das  conjunções coordenativas  para  a construção  dos  sentidos do texto; é, ao mesmo tempo, uma  questão sobre sintaxe e coesão textual. O  candidato precisa lembrar  de que as  coordenativas (conjunções ou  orações)  introduzem a  ideia de contraste.   O  texto inicial do  quadrinho (“A preguiça  é  a  mãe  de  todos  os vícios…”) sugere  que  o personagem faria  alguma  reflexão sobre o  ócio e, consequentemente,  teria alguma atitude  contrária  à preguiça. O  que  acontece,  no entanto, como quebra  de  expectativa é a  sua obediência a uma  outra questão cultural: as  mães devem  ser  obedecidas.

Variação linguística

Este   não  é  um dos   temas  mais  discutidos  no  Ensino Médio e, infelizmente, costuma ser reduzido ao estudo superficial  das variedades  social, geográfica, histórica e  situacional.  Pode  não  parecer, mas  o preconceito linguístico também  pode  ser  abordado sob  esse  “rótulo”. Veja  o  que  escrevemos  sobre o assunto, clicando  neste  link
(ENEM  2006)
No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patrão para receber o salário. Eis parte da cena:
Não se conformou: devia haver engano. (…)Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria?
O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda.
Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não.
(Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.)
No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence à variedade do padrão formal da linguagem o seguinte trecho:
(A) “e Fabiano perdeu os estribos”
(B) “entregando o que era dele de  mão beijada”
(C) “não se conformou: devia  haver  engano”
(D) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou”
(E) ““Passar a vida inteira assim no toco”
Gabarito e comentário: LETRA C. Ao compararmos o trecho  “Não se conformou: devia haver engano” aos demais escolhidos pela banca, observamos a ausência de expressões informais que aparecem  nas outras alternativas, como “toco”, “mão  beijada”, “amunhecou”.

Funções da  linguagem

Embora,  não seja muito frequente na  história do Exame,  a  prova aplicada em 2009 continha seis  questões sobre o assunto. Para identificar a função de  um texto,  podemos  dizer  que é  preciso  pensar na  seguinte pergunta:  qual o objetivo deste   texto? É   bom lembrar, ainda, que  a cada função da linguagem corresponde um elemento da comunicação. Confira  neste  link.
(ENEM 2010)
Ao circularem socialmente, os textos realizam-se como práticas de linguagem, assumindo configurações específicas,  formais e de conteúdo. Considerando o contexto  em que circula o texto publicitário,  seu objetivo  principal  é
(A) influenciar o comportamento do leitor, por meio de apelos que visam à adesão ao consumo.
(B) defender a importância do conhecimento da informática pela população de baixo poder aquisitivo.
(C) facilitar o uso de equipamentos de informática pelas classes sociais economicamente desfavorecidas.
(D) definir regras de comportamento social pautadas no combate ao consumismo exagerado.
(E)  questionar o fato de o homem ser mais inteligente do que a máquina, mesmo a mais moderna

Gabarito e comentário: LETRA A.  A função apelativa da linguagem predomina no texto. Ela se caracteriza  pelo apelo  ao destinatário. Sua marca gramatical  mais evidente é  o  uso do  verbo  no  imperativo.
Fique atento!  Não se esqueça de  que estes  são os assuntos  mais  comuns  na  prova de  Língua Portuguesa do ENEM.  Dedique-se  a eles, mas   não deixe  de estudar outros  pontos!

sexta-feira, 20 de março de 2015

Gramática Aplicada ao Texto Aula 03 Acentuação Gráfica Exercícios

Vídeo com resolução de questões de concurso sobre Acentuação gráfica.



QUESTÕES DE CONCURSO - ACENTUAÇÃO GRÁFICA - COM GABARITO COMENTADO



01)  Prova: CESGRANRIO - 2011 - Petrobrás - Técnico Químico de Petróleo Júnior
A frase em que ocorre ERRO quanto à acentuação gráfica é:Parte superior do formulário
a) Eles têm confiança no colega da equipe.
b) Visitou as ruínas do Coliseu em Roma.
c) O seu sustento provém da aposentadoria. 
d) Descoberta a verdade, ele ficou em maus lençóis.
e) Alguns ítens do edital foram retificados.


02) Prova: CESGRANRIO - 2010 - BNDES - Advogado
De acordo com o registro culto e formal da língua, os vocábulos que são acentuados, respectivamente, pelas mesmas regras de "aí" e "até" são
a) sabiá - fé.
b) café - além.
c) diário - reféns.
d) egoísta - você.
e) consciência - três.


03) Prova: FUNIVERSA - 2010 - CEB - Psicólogo
Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas pela mesma razão. a) "Brasília", "prêmios", "vitória".
b) "elétrica", "hidráulica", "responsáveis".
c) "sérios", "potência", "após".
d) "Goiás", "já", "vários".
e) "Solidária", "área", "após".

04) Prova: CESPE - 2010 - MS - Técnico de Contabilidade
As palavras "preparatórias", "Conferência" e "angústia" recebem acento gráfico com base na mesma justificativa gramatical.
Certo
Errado

05) Prova: FGV - 2010 - CODESP-SP - Analista de Sistemas - Tipo 1
Assinale a palavra que tenha sido acentuada por regra DISTINTA das demais.
a) relógio
b) deficiências
c) distância
d) nível
e) níveis




Gabarito Comentado


01) Alternativa E: Paroxítonas terminadas em en recebem acento ( Ex: hífen,éden ) Mas as terminadas em ens não são acentuadas ( Ex: hifens, edens).

02) Alternativa D: Egoísta e aí - (hiatos) / até e você - (oxítonas terminadas em "e") 

03) A alternativa A: Todas as palavras desta alternativa são paroxítonas terminadas em ditongo crescente. 

04) Certo: As três palavras são paroxítonas terminadas por ditongo crescente.


05)  Alternativa D:A palavra nível é acentuado por ser uma paroxítona terminada em L. As demais são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

QUESTÕES DESTE GABARITO AQUI.

Passos para fazer uma boa narração


 Estrutura

O texto narrativo deve apresentar três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão: 

- Introdução: Apresenta as personagens, localizando-as no tempo e no espaço. 
- Desenvolvimento: Através das ações das personagens, constrói-se a trama e o suspense que culmina no clímax. 
- Conclusão: Existem várias maneiras de se concluir uma narração, e uma das maneiras é esclarecer o suspense ou o que aconteceu com as personagens depois dos fatos mencionados.

O que fazer para escrever uma boa narrativa

É preciso usar a imaginação e criar uma história cativante que entretenha o leitor e provoque expectativa. Pode ser humorística, romântica ou dramática. 

Elementos básicos da narrativa

Todo o texto narrativo conta um fato que se passa em determinado lugar e tempo. As  ações são praticadas  pela(s) personagem(ens) (que pode ser o próprio narrador ou outra personagem).

Um fato, em geral, acontece por uma determinada causa e desenrola-se envolvendo certas circunstâncias que o caracterizam. É necessário, portanto, mencionar o modo
como tudo aconteceu detalhadamente, isto é, de que maneira o fato ocorreu. Um acontecimento pode provocar consequencias, as quais devem ser observadas. 

 Portanto, quando for escrever um texto narrativo, observe:

• Fato - o que se vai narrar (O quê?)
• Tempo - quando o fato ocorreu (Quando?)
• Lugar - onde o fato se deu (Onde?)
• Personagens - quem participou ou observou o ocorrido (Com quem?)
• Causa - motivo que determinou a ocorrência (Por quê?)
• Modo - como se deu o fato (Como?)
• Consequências - Geralmente provoca determinado desfecho , a conclusão da história. 

Após definir os elementos da narrativa, basta organizá-los para elaborar uma narração.

Vamos treinar?


Observe a figura abaixo e faça o seu texto narrativo, observando se responde as perguntas O quê? Quando? Onde? Com quem? Por quê? Como? O que aconteceu no final?